sábado, 6 de fevereiro de 2016

POESIA DE MARIA ILZA

Mensajes  de  Luz ,  nesta  sábado  carnavalesco ,  exibe  lindo poema ,  que  nos  foi  sugerido  por  nossa  querida  amiga  e seguidora  Maria  Ilza  Santos , de  autor  cearense  em
belos  versos  a  seguir  expostos  :

    P O E I R A  DAS  H O R A S

Branca  areia ,  finíssima  e  brilhante 
A  escorrer-nos  fugaz  por  entre  os dedos . . .
Eis  o  tempo  que  passa ,  o  abismo  hiante
Devorando  ilusões ,  sonhos  e  folguedos .

Vem ,   querida , vibrar  a  cada  instante 
Desta  hora  feliz  e  de  segredos . . . 
Entre  juras ,  de  nosso  amor  constante
Em  beijos  que  espantem  nossos  medos !

Pois ,  a  areia  doirada  do  deserto
Por  mais  longe  que  a  disperse  o  vento
Estará  sempre  em  volta  e  sempre  perto . . .

Mas ,  a  poeira  das  horas ,  sem  remédio
É  volvermos ,  tardio ,  o  pensamento
Restam  a  lágrima ,  a  dor,  e  a  saudade . . . 

          O s ó r i o  de  L i m a

Amiga  do  coração  :  Parabéns  pela  belíssima  escolha  de  
um dos  renomados  poetas  de  nosso  estado , Manuel  Osório 
de  Lima  Viana ,  membro  da  academia  cearense  de  letras .
O  título  "  Poeira  das  Horas  " ,  tema  de  concurso  literário 
no  ano  de  2005  patrocinado  pela  academia ,  com  ilustres escritores  do  Ceará  e  Piauí .
Para  conformar  os  sentimentos  do  poeta ,  escolhi  na  voz 
da  cantora  portuguesa  fadista  Joana  Amendoeira  que  brinda-nos  com   "  O  Que  é  Que  Eu  Digo  a  Saudade  " ,  captação
do  site  do  Youtube .  
Imagem  da  Internet , acordando  com  a  mensagem  do  texto .
Postagem  dedicada  a  tua  pessoa  e  amigos  visitantes .

A  todos ,  desejos  de  Paz  e  Bem .
Jerônimo  Sales .




                          Use  fone  de  ouvido ,  siga  o  link   :

2 comentários:

Maria disse...

MEU AMIGO JERÔNIMO SALES, OBRIGADO PELO CARINHO. SUA ESCOLHA ME EMOCIONA COM TAMANHA BELEZA. VOU CONCLUIR MEU COMENTÁRIO COM ESSE BELO POEMA.


Ausência
Carlos Drummond de Andrade
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

BJOS MEU AMIGO ESPECIAL!

fortalezadeluz.blogspot.com.br disse...

Querida Ilza : Amiga do coração verdadeira, é aquela que assimila nas entrelinhas a pujança da poesia, que toca a ambos, leitor e escritor.
Escrever rabiscos com alma e coração é minha predileção. Há uma realização muito grande, quando conseguimos transmitir naquilo que escrevemos, o sentimento puro, o amor na sua forma mais plena que está dentro de nós .
Mesmo os textos que não sejam meus, mas de amigos poetas, ou apresentados pelos mesmos, muito me honra a oportunidade de mostrar toda a beleza da Poesia, que fascina-me , e creio aos nossos amigos e visitantes .
Agradeço seus generosos comentários, que sei, são cheios de amor fraternal.