NO GALOPE DO VENTO
No cerrado goiano , cavalgo
estrada , depois de estrada ,
em ritmada cadência . . .
Solto a rédea , abro os braços ,
dou-me ao vento .
Sem tempo , passado ,
ou destino , galopo
sem bridão , em desatino . . .
Nas estradas que percorro ,
corto trilhas na dianteira ,
levo o araguaia solitário
às minhas costas , com ipês
floreando minha carreira .
Solto o cabresto sem medo .
Galopo a vida com esporas .
Driblo o tempo na tarde
inzoneira . . . Que mansa ,
rebuça meu trote ,
galopeando meu peito mudo ,
de saudade ribeira . . .
Marcia Portella
Querida Marcia : Mais uma vez com satisfação apresentamos uma de tuas belas inspirações , " No galope do vento " nos faz correr nos prados e campos verdejantes .
Mostra-nos a vida livre e a doma do cavalo feita pelo ginete onde o animal é seu maior tesouro nas lidas do campo .
Dedico a você , aos amigos e visitantes , um vídeo espetacular cujo tema é idêntico ao apresentado pelo teu lindo poema. Chama-se " O vento e o Tempo " retratando as
andanças , pousadas e saídas nas extensas cavalgadas também conhecidas como " Comitivas " , que decorrem dias e semanas na condução do gado mundo afora.
A captação foi realizada no Youtube . Parabenizo a você pela preciosa montagem digital .
A todos , nossos desejos de paz e bem .
Jerônimo Sales .
Use fone de ouvido e siga o link : http://www.youtube.com/watch?v=-bXglExSPqo
Visite nossa nova página no link : http://jeronimosales.blogspot.com.br/
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